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Teodolinda Varela/ kitsune
1977,
Sou uma artista portuguesa, de ascendência cabo-verdiana.
Inicialmente formada em Cenografia, fiz uma incursão pelas artes plásticas passando pela escola de artes visuais Maumaus, onde desenvolvi trabalho relacionado com questões do corpo e identidade.
O cruzamento de meios como a performance, a fotografia e o video, assim como a produção de peças a partir de elementos reciclados, são já uma constante.
Actualmente desenvolvo projectos de performance de rua,''o corpo como metáfora'', sózinha ou acompanhada, como forma de explorar conceitos como: pertença, intimidade, afirmação, fronteira, legitimidade e repetição.
Sofia Ferreira/Hanamiche
Nasci para esta vida em 28 de Dezembro de 1975 sob o signo maya de lua galáctica vermelha. Licenciei-me em História da Arte e colaborei com galerias, que promovem em particular a arte dos Palop, antes de viajar para a Cidade do México en 2001 com uma bolsa de investigação da Gulbenkian. Viver criativamente foi algo que desde cedo senti como uma necessidade espiritual- a máxima expressão da força que nos percorre a todos e nos ultrapassa -, mas é no México que reencontrei essa vida interior adormecida. Tomei nessa altura a decisão de tomar um papel mais activo na evolução criativa humana e comecei a dirigir oficinas de expressão artística em que abordava em particular praticas de movimento e consciência corporal. Desde aí iniciei-me como contadora de estórias, marionetista e bailarina, áreas em que tenho estado activa. Neste momento pratico ainda algumas artes de cura como sejam a fasciaterapia e os florais, áreas que aprofundo metade do ano no México.
1 comentário:
Para mim, a performance foi uma metáfora sobre a construcção de paradigmas condicionantes na vida e nas relações e a coragem de os quebrar para alcançar niveis mais altos de existência. O fio para mim representava o presente que une duas pessoas presas a si próprias (ou um indivíduo em dialogo e conflicto com si mesmo) pela construcção de uma paradigma de palavras que falam de sonhos ou poesia que muitas vezes criam uma ilusão romantica sobre a realidade e que se complica na vivência do dia a dia. Os novelos representam o passado, ou a bagagem que trazemos para uma relação e que trocamos ou oferecemos ao outro, por vezes de forma violenta em agressão, outras vezes carinhosamente. A máquina fotográfica representa uma forma passiva agressiva de confrontar o outro. O circulo de palavras ou toda a nossa comunicação com o outro ou conosco mesmos que cria essa prisão de significados e promessas afinal não é intransponível e o abismo que muitas vezes pensamos existir e que nos assusta fora do nosso paradigma de conforto afinal não é mais que uma ilusão.
J. Fernandes
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